Eu não peso nada
Mal sei se estou aqui
Observando uma tela branca
E um chiar de conversa
Eu não ocupo espaço
Mantenho-me no mesmo lugar
A cada passo que não dou
E a cada palavra que desfaço
Eu não ouço nada
Que o vento não tenha dito
Antes de alguém mentir pra mim
Sobre como mentir bem
Eu não digo nada
Que alguém não tenha dito antes
Pensado como dantes
Inventado por gigantes
Eu não vejo nada
Que não esteja na televisão
A chegada do sétimo bilhão
Outro acidente de estrada
Eu não sinto nada
Que venha de fora
Que venha da rua
Da luz da Lua
Confesso
As vezes acho que não estou
As vezes sei que não quero
Saber mais nada
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
sábado, 3 de janeiro de 2015
Amor Próprio e Equilíbrio
O amor continua fazendo parte integral da vida de todo mundo, nas mais variadas formas possíveis. Talvez a mais importante delas seja o amor próprio. Sim, exatamente, o amor que você sente por si mesmo, pela sua própria vida. Egoísta? Quando passa dos limites, sim. Mas ter amor próprio é essencial, e é algo que só se adquire quando conseguimos ser e viver de forma verdadeiramente nossa.
Creio sinceramente que, todas as pessoas que já amaram, também já passaram do limite de quanto é saudável amar alguém. Quando não se tem experiência, e consequentemente não se tem controle, caímos de cabeça numa paixão qualquer. Isso é um problema, e bem grande por sinal. Quando passamos a gostar de alguém, e nossa felicidade depende disso, é porque já passamos do limite de quanto é saudável amar alguém. Quando isso acontece, nos tornamos chatos. Pessoas apaixonadas desesperadamente são incrivelmente grudentas, dependentes, e tiram a liberdade do outro. Ninguém se sente bem para conversar com alguém que não tem amor próprio. Posso dizer que já estive nos dois lados dessa moeda, e só assim pude perceber o quanto tudo precisa de equilíbrio.
Há um limite para amar as pessoas, e isso pode ser extremamente difícil de entender. É válido para todas as relações, não só as de namoro propriamente dito. Entre pais e filhos, entre amigos, sempre há um limite para manter o equilíbrio. Pais que amam demais os filhos, podem deixá-los mimados. E filhos que amam demais os pais, e demonstram isso obedecendo a tudo, deixam de viver suas aventuras. Todo o conflito é resolvido quando as duas partes entendem e conhecem o tamanho de sua liberdade.
Quando A gosta de B excessivamente, B sente-se pressionado por A, sente-se preso, e isso gera desconforto. Assim como A sente-se triste, por não sentir o amor de B da mesma forma, embora tudo possa ser apenas insegurança. Já me senti no lugar de A e de B, e os dois não eram nem um pouco bons. Poderia-se dizer que essa situação seria uma falta de respeito tanto com o próximo quanto consigo mesmo.
Falta de conversa e sentimentos trancados, vão criando uma relação apertada, até o momento que explode. Nós não nascemos sabendo amar. Não do jeito certo. E isso faz com que cometamos erros, e soframos, o que não impede que ao longo da vida aprendamos com eles. E esse é um dos maiores desafios que temos que resolver.
Bem sucedido é aquele que sabe ser feliz consigo mesmo, e sabe a medida certa e o limite de amar. Que não se deixa cair em desespero por amar demais, e que não é falso por amar de menos. Equilíbrio.
Creio sinceramente que, todas as pessoas que já amaram, também já passaram do limite de quanto é saudável amar alguém. Quando não se tem experiência, e consequentemente não se tem controle, caímos de cabeça numa paixão qualquer. Isso é um problema, e bem grande por sinal. Quando passamos a gostar de alguém, e nossa felicidade depende disso, é porque já passamos do limite de quanto é saudável amar alguém. Quando isso acontece, nos tornamos chatos. Pessoas apaixonadas desesperadamente são incrivelmente grudentas, dependentes, e tiram a liberdade do outro. Ninguém se sente bem para conversar com alguém que não tem amor próprio. Posso dizer que já estive nos dois lados dessa moeda, e só assim pude perceber o quanto tudo precisa de equilíbrio.
Há um limite para amar as pessoas, e isso pode ser extremamente difícil de entender. É válido para todas as relações, não só as de namoro propriamente dito. Entre pais e filhos, entre amigos, sempre há um limite para manter o equilíbrio. Pais que amam demais os filhos, podem deixá-los mimados. E filhos que amam demais os pais, e demonstram isso obedecendo a tudo, deixam de viver suas aventuras. Todo o conflito é resolvido quando as duas partes entendem e conhecem o tamanho de sua liberdade.
Quando A gosta de B excessivamente, B sente-se pressionado por A, sente-se preso, e isso gera desconforto. Assim como A sente-se triste, por não sentir o amor de B da mesma forma, embora tudo possa ser apenas insegurança. Já me senti no lugar de A e de B, e os dois não eram nem um pouco bons. Poderia-se dizer que essa situação seria uma falta de respeito tanto com o próximo quanto consigo mesmo.
Falta de conversa e sentimentos trancados, vão criando uma relação apertada, até o momento que explode. Nós não nascemos sabendo amar. Não do jeito certo. E isso faz com que cometamos erros, e soframos, o que não impede que ao longo da vida aprendamos com eles. E esse é um dos maiores desafios que temos que resolver.
Bem sucedido é aquele que sabe ser feliz consigo mesmo, e sabe a medida certa e o limite de amar. Que não se deixa cair em desespero por amar demais, e que não é falso por amar de menos. Equilíbrio.
Assinar:
Postagens (Atom)